domingo, 12 de junho de 2011

Eu adorava meu discman, as músicas que eu ouvia quando usava moleton e calça jeans todos os dias, ia pra escola de ônibus, nadava a noite, colava coisas na parede do meu quarto e pensava em me alistar na cruz vermelha. . foi a tanto tempo, ou não.

Pensava em sair pelo mundo depois de me formar, e conquistar, conhecer, cuidar, fotografar, ouvir e cantar.

Eu não namorava, não ficava, os meninos não tinham uma atração por mim e não tinha nada neles me dispertava realmente. . eram tantas pessoas, amigos, colegas, conhecidos.. vamos no carro dele, a festa da prima de outro, pão de queijo lá em casa, pegar jacaré na praia. . era tanta coisa pra fazer em tão pouco tempo.

Antes de aprender, a ficar seletivo, cansar das pessoas, desapreender a se dar a chance e não supor milhões de informações sobre alguém ou algum lugar, a responsabilidade pesada de adulto, a chatice do maior de idade, o brega de pensar já saber tudo.

Quero achar nas caixas velhas mais pedaços de papel, mais traços de personalidade, da procura do desconhecido, da curiosidade, das musicas repetitivas e baladas teens, da possibilidade do futuro na época do meu jeans com moleton.


Aqui vai uma colagem com as músicas.. as pessoas que cantavam no meu fone..