segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Je voulais vous dire . .

Eu tava pensando sobre um montão de coisas.

É tanta coisa no mundo que me dá uma gastura.
Eu sô do tipo de pessoa que quando me deparo com um filme ruim, fico até o final dos créditos, com livros até a última linha.. pra ter certeza que realmente dali eu não não gostei de nadinha. É chato pra alguns, cansativo pra outros, mas sabe, quando vô numa loja de roupa tenho que ter dado uma olhadinha em quase todas, vai que eu acho alí escondido, no final da arara de promoção uma peça que realmente valha a pena?!.
..são tantos idiomas que o meu português, e minhas expressões gringas se tornam ínfimas.

[. . .] ;( Eu tenho me sentido pequena.

Mas na verdade tem um sentimento em mim que nunca vai mudar.
Não parece existir escolha certa. Me parece que as vezes tenho que aceitar. . quando ele falar uma coisa de uma maneira mais forte, quando eu enxergar que aquele sentimento não era direcionado a mim, quando eu me sentir p a r a l i s a d a por determinada conversa e não ter força pra responder. . quando isso acontece, eu faço o que?


As palavras inoportunas e ingratas, por mais que sejam seguidas de pedidos de desculpas, nunca deixam de existir. . elas nunca deixam de existir.. elas não podem ser desfeitas, ''des-ditas', desintegradas, não se tornam nulas, extintas.

E isso dói.
Isso me deixa confusa.


*ouvindo : Solitude, Billie Holiday. . minha versão favorita, não existe voz tão triste, história tão sofrida, traços tão marcantes como dessa moça aí, a Billie, que me acompanha nos dias de silêncio. .


. . a moça com a orquídea no cabelo.